domingo, 28 de novembro de 2010

Veneno Verde

Pierre Sénéchal, detetive que trabalha para a FREDE, uma divisão da policia francesa especializada em crimes ambientais, é chamado para investigar um homicídio ocorrido em Île-de-France.

O morto, que perdeu parte do ombro e metade do rosto, carregava consigo cinco folhas e algumas sementes de uma misteriosa planta. Mas o fato de o sujeito ter um dos dedos decepados é apenas um dos dados dessa trama, que vai se ampliando aponto de inclui mais uma série de assassinatos.

Com a ajuda de Sérge Mejaville, químico especializado em venenos, Sénéchal aos poucos penetra nos meandros de uma rede assombrosa de crime e corrupção que lança seus tentáculos para dentro da poderosa indústria farmacêutica, das fascinantes descobertas biotecnológicas, do submundo do narcotráfico e do reino mágico dos xamãs da floresta.

Opinião da Columbina:
Seguindo na mesma linha de Dan Brown, trailler cheio de teoria de conspirações ocm relação a industria farmacêutica e botecnologia. Utiliza-se de conceitos de biologia e bioquimica de forma primorosa e rica em detalhes. Derrapa um pouquinho no final, mas se você não for biologo nem vai reparar.



Veneno verde
Patric Nottret
Romance policial(?)
384 paginas
Editora Arx

Almost blue

Em Almost Blue, Iguana é um assassino sem rosto que circula pelas universidades de Bolonha, Itália, apoioando-se em estranhas teorias e tentando assumir a identidade de cada uma de suas vítimas.

Enquanto isso, os acordes de Almost Blue, de Elvis Costello, na clássica versão de Chet Baker, são ouvidos nas esquinas decadentes da cidade. Eles ajudam a compor um cenário formado por gente amedrontada e disposta a qualquer coisa. De policiais a simples estudantes, não há suspeitos onde todos são - ou se sentem - previamente e eternamente culpados.

Opinião da Columbina: O Nome é curioso, faz referência a musica de Elvis Costello. O tempo todo enquanto liao livro almost blue a musica Almost blue tocava na minha cabeça. Ainda não tenho certeza se é um bom livro, mas no minimo inusitado. A descrição da tmp foi dignissima, rs.

Vai lá
Almost Blue (Almost Blue)
Carlo Lucarelli
Ano: 2005
220 páginas

A Voz do Fogo - Alan Moore

Em treze histórias, Voz do Fogo narra a vida de extraordinários personagens que viveram na mesma região da Inglaterra durante 5 mil anos. Jovens bruxas, velhos guerreiros, poetas loucos e cabeças falantes pintam a história de Northampton com uma paleta sombria e estonteante.


O lado obscuro da história da humanidade é visto de um único lugar. Ligados geograficamente num raio de 18 quilomentros, embora separados por um espaço de 5 mil anos, cada capítulo desta novela traz uma voz diferente das cinzas do passado.

Logo no primeiro capítulo, o autor surpreende ao inventar uma linguagem inusitada. São em torno de 400 vocábulos que, supostamente, reproduzem a fala e o modo de pensar dos homens da pré-história. Na tradição de Kipling, Borges e Schwob, Moore entrelaça fatos e ficção em contos assombrados pela luxúria, fantasmas e desejo.

Vai lá:
A Voz do fogo
Alan Moore
Contos
331 páginas
Ed Conrad

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A Torre Negra em Quadrinhos - Vol. 1: Nasce o Pistoleiro

Nasce o Pistoleiro é a adaptação para os quadrinhos de O Pistoleiro, primeiro volume da coleção A Torre Negra, obra mais ambiciosa do escritor Stephen King. Agora lançado em formato álbum pelo selo Suma de Letras, a obra reúne os sete episódios da primeira etapa da saga anteriormente lançados no formato HQ.

A adaptação do texto para a versão em quadrinhos ficou aos cuidados dos consagrados Peter David e Robin Furth (autora de The Dark Tower: A Concordance) e as ilustrações, dos quadrinistas Jae Lee e Richard Isanove. A sequência, O Longo Caminho, tem lançamento previsto para o primeiro semestre de 2011 e irá reunir mais cinco episódios.

Em Nasce o Pistoleiro, o leitor é apresentado ao personagem de Roland Deschain, último descendente do clã de Gilead, e derradeiro representante de uma linhagem de implacáveis pistoleiros desaparecida desde que o Mundo Médio onde viviam "seguiu adiante". Para evitar a completa destruição desse mundo já vazio e moribundo, Roland precisa alcançar a Torre Negra, eixo do qual depende todo o tempo e todo o espaço, e verdadeira obsessão para Roland, seu Cálice Sagrado, sua única razão de viver.

O pistoleiro acredita que um misterioso personagem, a quem se refere como o homem de preto, conhece e pode revelar segredos capazes de ajudá-lo em sua busca pela Torre Negra, e por isso o persegue sem descanso. Pelo caminho, encontra pessoas que pertencem a seu ka-tet - ou seja, cujo destino está irremediavelmente ligado ao seu. Entre eles estão Alice, uma mulher que Roland encontra na desolada cidade de Tull, e Jake Chambers, um menino que foi transportado para o mundo de Roland depois de morrer em circunstâncias trágicas na Nova York de 1977. Mas a aventura se estenderá para outros lugares muito além do Mundo Médio, levando Roland a realidades que ele jamais sonhara existir.


Vá lá:
Nasce o Pistoleiro
A Torre Negra em Quadrinhos - Vol. 1
Stephen King
Tradução: Eduardo Tanaka
Suspense
208 páginas
Editora Objetiva

sábado, 6 de fevereiro de 2010

[ A Paixão de Arlequim ]


Nesta obra que mescla fantasia e amor, Neil Gaiman e John Bolton (de Livros da Magia) em uma versão contemporânea da clássica Commedia Dell'Arte italiana, sobre um amor servil e desesperado de um bufão mágico, o Arlequim.

A história começa quando o Arlequim, literalmente, prega seu coração na porta de Missy, a mulher que ele escolheu ser sua Colombina. Enquanto a jovem retira o coração de sua porta, colocando-o num saco plástico, olha à sua volta tentando descobrir de onde veio esse presente tão raro de dia dos namorados. Os eventos subseqüentes se desenvolvem em torno do que Missy faz com o coração do Arlequim, enquanto ele a segue pela cidade, cada vez mais apaixonado.

Nesta aventura envolvente, os personagens dançam entre um mundo de tons pastéis e traços impecáveis de Bolton, nos quais o Arlequim é, de longe, a mancha de cor mais brilhante de cada página.

Este é um romance trágico e bizarro, no qual o Arlequim encontra as estrelas da Commedia Dell'Arte em várias dos personagens que ele espia no decorrer da história. Arlequim enxerga Missy como sua Columbina. Depois, encontra quem acredita ser O Doutor e o Pantaleão...

A menção ao Pierrô, outro arquétipo da Pantomima, irremediavelmente apaixonado pela Columbina e fadado a sempre ser mal-sucedido na busca por esse amor, aparece em determinado ponto, onde Arlequim fala para si mesmo o quanto está se sentindo "quase como um Pierrô, o que é péssimo para um Arlequim".

Mesmo para os que não estão familiarizados com a Commedia Dell'Arte e a Pantomima (ou Arlequinada), Gaiman dá a cada referência contexto suficiente para que a história faça sentido.

[ As devidas apresentações ]


Não consigo me lembrar quando me dei conta que era totalmente apaixonada por livros, que eles guardavam mundo as quais eu gostaria de conhecer, realidades as quais adoraria vi viver, mas estavam muito além das quatro paredes brancas do meu quarto.

Fui uma criança estranha. Sempre tive muita dificuldade em expressar o que sentia, talvez por isso, por minha paixão por livros, ou qualquer outra razão que você consiga pensar, eu tenha começado a escrever, infinitas possibilidades de mostra o que pensava, de contar minhas historias e estórias.

Com isso tive alguns blogs, seis em dez anos, imagino que você deva estar se perguntado “se ela já teve seis blogs, o porquê um novo?” e lhe respondo que sinto hoje é diferente do que sentia ontem, o que leio, assisto, ouço penso também Já morri e renasci tantas vezes nesse meio tempo. Hoje estou muito mais inclinada para aquela conversa de boteco entre amigos sobre a vida o universo e tudo mais, do que a adolescente revoltada ou a maníaco-depressiva de alguns anos atrás.

Então puxa uma cadeira, ainda é cedo, toma uma cerveja, vamos falar das paixões de arlequim, que por vezes faz o papel de Columbina, ou do desgraçado Pierrot. A graça da vida é mudarmos nossas roupas e trocarmos de papeis.
Posso encher seu copo? A noite está tão linda...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

"Acho que prefiro me lembrar de uma vida desperdiçada com coisas frágeis, do que uma vida gasta evitando a dívida moral. {…} E me perguntei a que me referia com ‘coisas frágeis’ {...} Afinal, existem tantas coisas frágeis. Pessoas se despedaçam tão facilmente, sonhos e corações também"

Neil Gaiman